terça-feira, 25 de novembro de 2014

25 de Novembro - Avião da Semana # 20

Bom dia pessoal !

Até que enfim a chuva resolveu dar as caras por aqui, rssss

Sou grato por aqueles que já baixaram meu cenário de Registro (SSRG) no flightsim.com
Espero que estejam gostando.
Também no fim da semana, retomarei o post sobre a evolução do flight simulator com muitas fotos inclusive.

Hoje publico mais um "avião da semana":


DC-7 "Seven Seas" (escala 1/200)


















Obs.: Aproveitei a foto da Hobby Master na Internet. Não tive tempo de bater foto do meu exemplar ainda, mas é idêntico ao avião acima.

Emprestando as palavras do Wikipedia, trata-se do último grande avião quadrimotor a pistão fabricado pela Douglas, e também um dos primeiros a cruzar o Atlântico Norte sem escalas.
Foi o ápice das aeronaves a pistão de grande porte.
O modelo surgiu quando a American Airlines solicitou junto ao fabricante (Douglas) um avião com maior capacidade e autonomia que o DC-6.
Foram fabricados de 1953 a 1958 um total de 338 unidades. O DC-7 foi um desbravador, pela sua capacidade de cruzar oceanos (autonomia de 5600 milhas náuticas ou 9.000 km).
Todavia quando o DC-7 voou, já existia aeronaves à jato voando comercialmente no mundo (Comet).
A sorte é que o Comet devido as problemas enfrentados na ocasião (falerei desse assunto em outra oportunidade), abriu espaço para que os aviões a hélice pudessem continuar "reinando" por mais alguns anos.
Mas o fato é que seria questão de tempo para que o jato tomasse o lugar das aereonaves à hélice em definitivo.
Em 1954 a Boeing voou o protótipo 367-80 que após alguns aprimoramentos no projeto viria a se transformar em B707.
Como naquela época não havia preocupação alguma com consumo de combustível, muito menos com impacto ambiental, os jatos de fato mataram os velhos "propliners".
O DC-7 foi o último deles. Bravo guerreiro, incorporava o que de mais moderno havia na época para uma aeronave à pistão.
Na minha ótica, o principal trunfo do DC-7 era sua autonomia. 
Para se ter uma idéia, um B737-800, aeronave de porte mais ou menos parecido, pode voar até umas 3.200 milhas náuticas aproximadamente contra 5.600 do DC-7.
No Brasil, sei que a Panair operou esse modelo. Desconheço se a Varig, Real ou outra cia aérea da época voou esse aparelho.
Resumindo, era um baita de um avião, mas que nasceu tarde. Teve a infelicidade de ser contemporâneo do 707 e na natureza, nos negócios, na vida, em tudo, prevalece o mais forte, aquele que pode mais...

















Ilustração acima mostra dois DC-7, Pan Am e SAS além de um CV-240 ao fundo.





















Na foto acima, tirada no aeroporto de Schipol Amsterdam em 1965, mostra bem a coexistencia dos primeiros jatos com propliners. Na foto temos um CV-440 em primeiro plano com dois DC-8 atrás. seguidos de um CV-880, DC-7s e Dart Heralds.


Quanto ao modelo da minha coleção, assim como o Constellation, ambos foram comprados juntos de uma loja virtual de Hong Kong.
Ambos ficaram perdidos em Curitiba um bom tempo. Eu nem acreditava mais que receberia, mas graças à Deus, deu tudo certo....

Em 7 de agosto de 1956, esse DC-7C foi entregue zero de fábrica para a Pan Am com a matrícula N744PA e foi batizado de Clipper Pacific Trader.
Abaixo, foto do avião na vida real ainda com a pintura antiga da PAA.




















Dez anos depois foi vendido e terminou seus dias sendo destruido como ferro-velho. Triste fim de um velho guerreiro mas que serviu para reciclagem e talvez as moléculas de ferro, alumínio e outros metais que um dia formaram esse grande pássaro, também façam parte da fuselagem de algum 787, A350 nos dias de hoje. Ou no seu, no meu smartphone, na sua geladeira, no seu microondas, Porque não ? rsss

Espero que tenham gostado !

:-)

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