Nesse 1º de Maio que nos lembramos que Ayrton Senna nos deixou a exatos 21 anos... (como o tempo voa...).
Bom, hoje eu publico aqui no blog, a 31ª peça do meu acervo de miniaturas de aviões em metal.
Falarei do:
A330-200 (escala 1/400)
Como podem ver, trata-se do A330-200 nas cores da AZUL, prefixo PR-AIZ.
É um modelo (maquete) fabricada pela Phoenix e vem nessa caixa abaixo:
O avião de verdade, PR-AIZ, saiu da fábrica da Airbus em Toulouse na França, em 30/04/2003 nas cores da MEA (Middle East Airlines), companhia aérea de bandeira libanesa, sob prefixo F-OMEA conforme foto abaixo:
Em 23/04/2009 essa aeronave passou para as mãos da Gulf Air, companhia aérea do Bahrein e recebeu o prefixo Bahremita A9C-KG e por lá ficou até Março de 2013.
Foto do A9C-KG abaixo:
De Março de 2013 a Junho de 2014 (pouco mais de um ano), essa aeronave ficou "estocada/armazenada" pela proprietária da aeronave (companhia de leasing Aercap) em algum lugar que careço de mais informações para dizer onde foi e lá ficou esperando ser "adotada" por uma "nova mãe".
Em Junho de 2014 a Azul fez o leasing dessa aeronave e submeteu a mesma por uma grande revisão, pintura, troca de interior, etc... e encontra-se hoje voando na rota Viracopos-Ft. Lauderdale-Viracopos e também Viracopos-Orlando-Viracopos.
Abaixo ele pintado nas cores da AZUL com o prefixo brasileiro PR-AIZ:
Abaixo detalhe da pintura interna do winglet, muito bonito...
Um lindo avião.... e que recebeu uma pintura muito bonita da Azul.
Aliás, vale ressaltar que a AZUL já encomendou novíssimos A350 de fábrica que só serão recebidos em 2016 se eu não tiver enganado.
Por enquanto os vôos internacionais dela serão operados por A330-200.
Falando um pouco sobre a Azul especificamente, acho que eles tiveram uma bela sacada.
Se olharmos para a história da aviação comercial dos Estados Unidos, um país com dimensões geográficas parecidas com as do nosso Brasil, vemos que as gigantescas Pan Am, Eastern e TWA acabaram morrendo pois assim como a nossa Varig aqui, tinham como estratégia voar para todos os cantos do planeta (Abidjam, Nairobi, Lagos, Pago Pago, Dacar, etc etc...) rotas nem sempre lucrativas, mas se esqueceram de sua casa... deixaram os seus respectivos mercados domésticos em segundo plano.
Já as concorrentes United, American e Delta que eram pequenas, optaram por estabelecer uma rede focada no mercado doméstico e ir se expandindo internacionalmente com cautela e em rotas lucrativas apenas.
Quem estava certo e quem estava errado ?
Basta procurar por Pan Am, TWA, Eastern (USA) e Varig (Brasil) hoje !
Cadê ????
Sucumbiram.
Em termos de tamanho, a aviação brasileira hoje se equipara à aviação americana de uns 50-60 anos atrás, portanto olhar para o que aconteceu por lá, pode ser muito proveitoso em termos de informação, dados e estratégia comercial por aqui nos dias de hoje.
Lógico que também temos muitas diferenças culturais, econômicas, estrutural, etc... Isso é obvio, mas ignorar os erros e acertos alheios é ignorância. Sábio é aquele que aprende com os erros do próximo.
A Azul adotou uma estratégia semelhante às de UAL, AA e DL, dando grande ênfase no mercado doméstico. Tanto é que a Azul possui a maior malha domestica da nossa aviação brasileira hoje, atendendo cidades distante, remotas com aeroportos secundários, mas com grande demanda !
As demais que fiquem espertas, rssssss ....
Se não cometerem nenhum grande erro, tem tudo para um futuro de grande sucesso.
Abaixo temos 7 E-190/195 da Azul alinhados em um dos páteos de Viracopos:
Abraços e até breve !
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