Segunda-feira "overcast" aqui em Campinas, garoa fina e temperatura em declínio.
Tempinho "bão pra dormir" rsssss
Pessoal, hoje destaco que uma semana atrás foi anunciado pelo governo estadual a concessão de alguns aeroportos à iniciativa privada através de leilão a ocorrer em breve.
São eles: Bragança Paulista, Jundiaí, Araras, Ubatuba, Itanhaém e Campinas (Amarais).
De todos esses, Jundiaí é o maior em movimento e melhor desenvolvido, porém todos eles com demanda reprimida devido falta de estrutura.
Em Novembro do ano passado fui de Campinas até um resort no litoral norte de SP e lá se foram mais de 5 horas de estrada !
Se houvesse algum voo para Ubatuba, com certeza eu optaria pela via aérea.
Outro ponto que destaco, é que como sabem, sou de Campinas, SP uma cidade com grande vocação para a aviação.
Santos Dumont fez o "segundo grau" aqui no colégio Culto à Ciência.
Uma das poucas cidades do Brasil com mais de um aeroporto (Viracopos e Amarais) e berço de duas companhias aéreas que hoje são uma só (TRIP e Azul).
E para nossa felicidade aqui de Campinas é que com esse anúncio, os dois aeroportos da cidade entregues à iniciativa privada, significa investimentos, geração de empregos, desenvolvimento, mais opções de voos, etc.
Abaixo foto de Amarais que hoje conta com uma pista de 1600 metros de extensão e balizamento noturno tendo sido ampliada por volta de 2-3 anos atrás.
Amarais também é lar do Aeroclube de Campinas, fundado em 1939 e que contribuiu para a formação de muitos pilotos ao longo desses 76 anos...
Bom, que Deus abençoe esses projetos todos para que de fato saiam do papel.
Voltando aos estudos:
MATÉRIA: AERODINÂMICA E TEORIA DE VOO
CAPÍTULO: 10/19 - VOO PLANADO
O movimento é causado pela ação da gravidade e não do motor.Nesse tipo de voo o avião pode voar sem a tração do motor, porém em trajetória descendente. Esse tipo de voo chama-se voo planado.
=> VELOCIDADE DE MELHOR PLANEIO
Esta velocidade também chamada de VELOCIDADE DE MENOR ÂNGULO DE DESCIDA, é aquela que possibilita ao avião planar a maior distância possível; portanto deve ser usada em caso de pane no motor. O seu valor é igual ao da VELOCIDADE DE MÁXIMO ALCANCE do voo nivelado.
Já na ilustração abaixo, temos um planeio realizado com ângulo de ataque maior do que o usado na figura acima. A velocidade e a distância planada diminuem, e o tempo e o ângulo de planeio aumentam. Existe uma velocidade chamada de MENOR RAZÃO DE DESCIDA ou de MÍNIMO AFUNDAMENTO, que é útil quando se deseja permanecer o máximo tempo planando. Seu valor é igual ao da velocidade de Máxima Autonomia do voo nivelado.
Planeios feitos com ângulo de ataque menores ou velocidades maiores do que o de melhor planeio resultam em descidas mais rápidas e alcance menor conforme ilustrado abaixo:
=> VELOCIDADE FINAL
É a velocidade máxima que o avião pode atingir num mergulho ou planeio vertical.
A sustentação deve ser nula para que a trajetória seja vertical. O ângulo de ataque deve ser o ângulo de sustentação nula conforme figura abaixo.
A velocidade aumentará rapidamente e se estabilizará quando o arrasto se tornar igual ao peso. O avião terá então atingido a VELOCIDADE FINAL.
Todavia o piloto só deverá permitir que isso aconteça se não atingir antes a VELOCIDADE LIMITE especificada pelo fabricante do avião. A Velocidade Limite é aquela que não pode ser ultrapassada sem que o avião sofra danos ou a destruição da estrutura.
=> RAZÃO DE DESCIDA
É a altura perdida por unidade de tempo. Ela é indicada num instrumento chamado variômetro (vulgarmente conhecido como "climb"). A razão de descida é geralmente abreviada R/D e medida em pés por minuto (ft/min) ou em metros por segundo (m/s).
=> INFLUÊNCIA DO PESO
O peso do avião não influi na distância e no ângulo de planeio, mas aumenta a sua velocidade e a razão de descida conforme ilustração abaixo:
=> INFLUÊNCIA DO VENTO
Um vento de cauda aumenta a velocidade em relação ao solo, portanto o ângulo de planeio diminui e a distância planada aumenta. Um vento de proa tem efeito contrário. Para o avião porém nada se altera. As velocidades aerodinâmica (VA) e indicada (VI), o ângulo de ataque, a potência do motor, etc, permanecem inalteradas. A razão de descida (R/D) não se altera porque o vento é horizontal.
=> INFLUÊNCIA DA ALTITUDE
O ar rarefeito das altitudes elevadas influencia somente a velocidade do planeio; ou seja a VA e a R/D aumentam.
Porém o ângulo de planeio e o alcance não são afetados. A VI também não se altera porque o aumento da velocidade compensa a redução da densidade, fazendo com que a pressão captada pelo tubo de pitot e enviada ao velocímetro não se altere.
Finalizamos assim mais esse capítulo.
Também chegamos à metade do conteúdo de aerodinâmica e teoria de voo.
Vamos realizar alguns exercícios para aumentar a fixação do conteúdo.
EXERCÍCIOS:
1) Fluido é:
R. Todo corpo que NÃO possui forma fixa
2) O ar atmosférico é composto de:
R. 21% de Oxigênio + 78% de Nitrogênio + 1% de outros gases
3) O zero absoluto corresponde a:
R. -460º F ou -273º C
4) Em um voo de cruzeiro no FL 320 a ACFT encontra temperatura do ar em 228 Kelvins. A temperatura correspondente em Celsius é:
R. 228-273 = -45º C
5) Em cálculos de temperatura, só podemos usar escalas termométricas:
R. Absoluta
6) A pressão atmosférica é exercida:
R. Em todos os sentidos
7) A pressão atmosférica é uma pressão do tipo:
R. Estática
8) A pressão, temperatura e densidade atmosférica padrão valem respectivamente:
R. 1013,25 hPa / 15ºC / 1,225 Kg por metro cúbico
ou 760 mm de mercúrio / 59º F / 1,225 Kg por metro cúbico
9) O altímetro é o instrumento que usa a pressão do tipo:
R. Estática
10) A distância vertical entre a aeronave e o nível médio do mar chama-se:
R. altitude de pressão
11) A distância vertical entre a aeronave e o topo de uma elevação denomina-se:
R. Altura
12) A distância vertical entre a aeronave e o mar padrão tem por nome:
R. altitude de pressão
13) Quando um fluido está se movimentando, este recebe o nome de:
R. Escoamento
14) O escoamento pode ser do tipo:
R. Laminar e turbulento/turbilhonado
15) Correntes marítimas escoam em um tubo:
R. Imaginário
16) No local de estreitamento do tubo o que ocorre com a velocidade do fluido ?
R. aumenta
17) A pressão dinâmica depende de:
R. do impacto do vento (velocímetro do avião)
18) A pressão estática:
R. não depende do impacto do vento (altímetro do avião)
19) A pressão exercida por fluidos em movimento, levando em consideração a velocidade e densidade ao fluxo é denominada:
R. pressão dinâmica
20) O velocímetro nos fornece:
R. velocidade indicada (VI)
21) Uma obstrução na linha de pressão estática do pitot causará falha nos seguintes instrumentos:
R. altímetro e velocímetro
22) Um avião desce com uma VI constante. Podemos afirmar que a VA:
R. Irá diminuir porque a cada 100 pés a VA aumenta 2% em relação à VI.
23) As superfícies de controle primárias são:
R. Ailerons, profundores e leme de direção
24) As partes do avião que produzem pequena resistência ao avanço e nenhuma força útil ao voo chamam-se:
R. Superfícies aerodinâmicas
25) As partes do avião que produzem forças úteis ao voo, são conhecidas por:
R. Aerofólios
26) São exemplos de aerofólios:
R. asas, superfícies de controle, hélice e estabilizadores.
27) A distância entre uma ponta de asa e a outra chama-se:
R. Envergadura
28) O nome técnico da parte superior de um aerofólio é:
R. Extradorso
29) A construção de um aerofólio é baseada:
R. No tubo de venturi
30) A reta perpendicular à corda, que liga esta à linha de curvatura média, no ponto de maior distância entre as duas é denominada:
R. flecha
31) Quais os tipos de perfil que podemos ter de aerofólios ?
R. simétrico e assimétrico
32) O ângulo de incidência da aeronave é formado por quais partes:
R. eixo longitudinal e corda
33) O ângulo formado entre o plano da asa e o plano horizontal de referência ou o eixo transversal denomina-se:
R. diedro
34) Um corpo que produz o mínimo de arrasto é chamado:
R. aerodinâmico
35) Quais as quatro forças que atuam em uma aeronave em voo ?
R. arrasto, tração, peso, sustentação
36) O ângulo formado entre a corda do aerofólio e o vento relativo ou trajetória a ser percorrida pela aeronave chama-se:
R. ângulo de ataque
37) A resultante aerodinâmica é aplicada em um ponto da corda chamado:
R. centro de pressão
38) O CL (coeficiente de sustentação) torna-se igual a zero quando o ângulo de ataque é igual ao:
R ângulo de ataque de sustentação nula
39) Num perfil simétrico, se aumentando o ângulo de ataque:
R. cria-se uma RA para cima e para trás.
40) Ao aumentarmos o ângulo de ataque de uma asa com perfil assimétrico, o que ocorre com o centro de pressão ?
R. se desloca para a frente
41) Quando a corda de perfil assimétrico coincidir com a direção do vento relativo, teremos um ângulo de:
R. ataque nulo
42) A única força que age numa aeronave em voo, em particular nas asas chama-se:
R. resultante aerodinâmica (sustentação, arrasto, peso e tração a compõe).
43) A sustentação depende:
R. da área da asa, densidade do ar, velocidade de deslocamento, ângulo de ataque e formato do perfil.
44) Para que tenhamos aumento da sustentação, a densidade do ar deve:
R. Aumentar
45) A força que dificulta a trajetória de qualquer corpo chama-se:
R. Arrasto
46) O arrasto é sempre:
R. Paralelo ao vento relativo
47) Uma diminuição do ângulo de ataque provoca:
R. Diminuição do CD (coeficiente de arrasto)
48) Ao arrasto provocado nas pontas das asas, damos o nome de arrasto:
R. induzido
49) Uma área de asa será representada pela letra:
R. "S"
50) O CD torna-se máximo quando:
R. no ângulo crítico
SEGUNDA PARTE DE EXERCÍCIOS A SEREM PUBLICADOS ATÉ AMANHÃ.
Abraços,
O peso do avião não influi na distância e no ângulo de planeio, mas aumenta a sua velocidade e a razão de descida conforme ilustração abaixo:
=> INFLUÊNCIA DO VENTO
Um vento de cauda aumenta a velocidade em relação ao solo, portanto o ângulo de planeio diminui e a distância planada aumenta. Um vento de proa tem efeito contrário. Para o avião porém nada se altera. As velocidades aerodinâmica (VA) e indicada (VI), o ângulo de ataque, a potência do motor, etc, permanecem inalteradas. A razão de descida (R/D) não se altera porque o vento é horizontal.
=> INFLUÊNCIA DA ALTITUDE
O ar rarefeito das altitudes elevadas influencia somente a velocidade do planeio; ou seja a VA e a R/D aumentam.
Porém o ângulo de planeio e o alcance não são afetados. A VI também não se altera porque o aumento da velocidade compensa a redução da densidade, fazendo com que a pressão captada pelo tubo de pitot e enviada ao velocímetro não se altere.
Finalizamos assim mais esse capítulo.
Também chegamos à metade do conteúdo de aerodinâmica e teoria de voo.
Vamos realizar alguns exercícios para aumentar a fixação do conteúdo.
EXERCÍCIOS:
1) Fluido é:
R. Todo corpo que NÃO possui forma fixa
2) O ar atmosférico é composto de:
R. 21% de Oxigênio + 78% de Nitrogênio + 1% de outros gases
3) O zero absoluto corresponde a:
R. -460º F ou -273º C
4) Em um voo de cruzeiro no FL 320 a ACFT encontra temperatura do ar em 228 Kelvins. A temperatura correspondente em Celsius é:
R. 228-273 = -45º C
5) Em cálculos de temperatura, só podemos usar escalas termométricas:
R. Absoluta
6) A pressão atmosférica é exercida:
R. Em todos os sentidos
7) A pressão atmosférica é uma pressão do tipo:
R. Estática
8) A pressão, temperatura e densidade atmosférica padrão valem respectivamente:
R. 1013,25 hPa / 15ºC / 1,225 Kg por metro cúbico
ou 760 mm de mercúrio / 59º F / 1,225 Kg por metro cúbico
9) O altímetro é o instrumento que usa a pressão do tipo:
R. Estática
10) A distância vertical entre a aeronave e o nível médio do mar chama-se:
R. altitude de pressão
11) A distância vertical entre a aeronave e o topo de uma elevação denomina-se:
R. Altura
12) A distância vertical entre a aeronave e o mar padrão tem por nome:
R. altitude de pressão
13) Quando um fluido está se movimentando, este recebe o nome de:
R. Escoamento
14) O escoamento pode ser do tipo:
R. Laminar e turbulento/turbilhonado
15) Correntes marítimas escoam em um tubo:
R. Imaginário
16) No local de estreitamento do tubo o que ocorre com a velocidade do fluido ?
R. aumenta
17) A pressão dinâmica depende de:
R. do impacto do vento (velocímetro do avião)
18) A pressão estática:
R. não depende do impacto do vento (altímetro do avião)
19) A pressão exercida por fluidos em movimento, levando em consideração a velocidade e densidade ao fluxo é denominada:
R. pressão dinâmica
20) O velocímetro nos fornece:
R. velocidade indicada (VI)
21) Uma obstrução na linha de pressão estática do pitot causará falha nos seguintes instrumentos:
R. altímetro e velocímetro
22) Um avião desce com uma VI constante. Podemos afirmar que a VA:
R. Irá diminuir porque a cada 100 pés a VA aumenta 2% em relação à VI.
23) As superfícies de controle primárias são:
R. Ailerons, profundores e leme de direção
24) As partes do avião que produzem pequena resistência ao avanço e nenhuma força útil ao voo chamam-se:
R. Superfícies aerodinâmicas
25) As partes do avião que produzem forças úteis ao voo, são conhecidas por:
R. Aerofólios
26) São exemplos de aerofólios:
R. asas, superfícies de controle, hélice e estabilizadores.
27) A distância entre uma ponta de asa e a outra chama-se:
R. Envergadura
28) O nome técnico da parte superior de um aerofólio é:
R. Extradorso
29) A construção de um aerofólio é baseada:
R. No tubo de venturi
30) A reta perpendicular à corda, que liga esta à linha de curvatura média, no ponto de maior distância entre as duas é denominada:
R. flecha
31) Quais os tipos de perfil que podemos ter de aerofólios ?
R. simétrico e assimétrico
32) O ângulo de incidência da aeronave é formado por quais partes:
R. eixo longitudinal e corda
33) O ângulo formado entre o plano da asa e o plano horizontal de referência ou o eixo transversal denomina-se:
R. diedro
34) Um corpo que produz o mínimo de arrasto é chamado:
R. aerodinâmico
35) Quais as quatro forças que atuam em uma aeronave em voo ?
R. arrasto, tração, peso, sustentação
36) O ângulo formado entre a corda do aerofólio e o vento relativo ou trajetória a ser percorrida pela aeronave chama-se:
R. ângulo de ataque
37) A resultante aerodinâmica é aplicada em um ponto da corda chamado:
R. centro de pressão
38) O CL (coeficiente de sustentação) torna-se igual a zero quando o ângulo de ataque é igual ao:
R ângulo de ataque de sustentação nula
39) Num perfil simétrico, se aumentando o ângulo de ataque:
R. cria-se uma RA para cima e para trás.
40) Ao aumentarmos o ângulo de ataque de uma asa com perfil assimétrico, o que ocorre com o centro de pressão ?
R. se desloca para a frente
41) Quando a corda de perfil assimétrico coincidir com a direção do vento relativo, teremos um ângulo de:
R. ataque nulo
42) A única força que age numa aeronave em voo, em particular nas asas chama-se:
R. resultante aerodinâmica (sustentação, arrasto, peso e tração a compõe).
43) A sustentação depende:
R. da área da asa, densidade do ar, velocidade de deslocamento, ângulo de ataque e formato do perfil.
44) Para que tenhamos aumento da sustentação, a densidade do ar deve:
R. Aumentar
45) A força que dificulta a trajetória de qualquer corpo chama-se:
R. Arrasto
46) O arrasto é sempre:
R. Paralelo ao vento relativo
47) Uma diminuição do ângulo de ataque provoca:
R. Diminuição do CD (coeficiente de arrasto)
48) Ao arrasto provocado nas pontas das asas, damos o nome de arrasto:
R. induzido
49) Uma área de asa será representada pela letra:
R. "S"
50) O CD torna-se máximo quando:
R. no ângulo crítico
SEGUNDA PARTE DE EXERCÍCIOS A SEREM PUBLICADOS ATÉ AMANHÃ.
Abraços,
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