sábado, 13 de junho de 2015

13 de Junho - Continuando os estudos

Bom dia amigos !

Final de semana chegou, mas os estudos não param.
Como sempre faço, antes de dar início aos estudos de revisão, eu posto uma matéria relacionada à aviação.

Hoje eu gostaria de destacar que depois de quase 1 ano de atraso, o BNDES finalmente começou a liberar o restante da verba para que as obras do novo terminal de Viracopos possam terminar.






























O terminal localizado em Campinas, vem apresentando recordes e mais recordes de movimentação de passageiros e aeronaves ano após ano.
Em 2013 foi o 6º maior do Brasil em movimentação de passageiros com quase 9,3 milhões de pessoas por ele passando.
Não encontrei os números relativos a 2014, mas com certeza foi maior do que isso.
Grande parte desse sucesso se deve ao fator "Azul".
A concessionária do aeroporto mantém o mês de Setembro como prazo final para conclusão de 100% das obras dessa primeira fase de ampliação de VCP.
As obras minguaram quando estavam com pouco mais de 90% concluídas a quase 1 ano atrás devido a problemas de liberação da verba de financiamento junto ao BNDES.
Hoje portanto de fato falta pouco, menos de 10% para a conclusão dos trabalhos, mas mesmo assim são pontos imprescindíveis para que possa ocorrer a desativação do terminal antigo e a mudança de todos os voos (internacionais e domésticos) para o novo edifício que hoje só opera voos internacionais (American, Azul, Copa e TAP).
Isso é muito importante para a aviação brasileira.
Gera empregos, aumenta o conforto aos passageiros, melhora a logística e infra-estrutura além de desafogar outros terminais.
Eu enxergo algumas semelhanças entre o trio Guarulhos/Congonhas/Viracopos e JFK/Newark/La Guardia.
Nas duas situações, são 3 grandes aeroportos (sendo 2 internacionais e 1 doméstico) servindo uma mesma macro-região metropolitana de grande poder econômico e de altíssima concentração populacional.
É a nossa aviação avançando finalmente... a passos de tartaruga, mas enfim, está avançando, pois já estamos passando da hora.


Voltando ao que interessa:


MATÉRIA: AERODINÂMICA E TEORIA DE VOO

CAPÍTULO: VOO HORIZONTAL

No voo horizontal em velocidade constante, a sustentação é igual ao peso e a tração é igual ao arrasto, ou seja:

L = W
T=D














Para que o voo seja de fato horizontal, a sustentação deve ser constante e igual ao peso. Assim sendo, se aumentarmos a velocidade, precisaremos diminuir o ângulo de ataque para evitar que a sustentação aumente e o avião comece a subir. Reciprocamente, se diminuirmos a velocidade, precisaremos aumentar o ângulo de ataque para manter a altura.

Mas existe um limite no aumento do ângulo de ataque, que é o ângulo crítico. Quando esse ângulo é atingido, a velocidade não pode mais ser diminuída. Essa velocidade mínima possível em voo horizontal chama-se velocidade de estol.











Ultrapassando o ângulo crítico, inicia-se o estol e a sustentação diminuirá rapidamente, mas ainda é possível manter o voo horizontal desde que a velocidade seja aumentada para compensar a redução da sustentação. Todavia, pequenos acréscimos no ângulo de ataque além do crítico exigirão enormes aumentos na potência, devido ao rápido aumento do arrasto após o estol.












INDICAÇÃO DO ESTOL:
O estol deve ficar sempre sob a supervisão do piloto, devido ao risco envolvido.
Sabemos que ele ocorre sempre no ângulo crítico. Porém não há necessidade de se instalar no avião um instrumento especial para indicar o ângulo de ataque. Basta aproveitar o fato de que no voo nivelado, o ângulo crítico é atingido exatamente quando a velocidade do avião é a mínima (a velocidade de estol).
Então, o próprio velocímetro pode ser usado como indicador. Muitos deles possuem uma faixa de operação segura, dentro da qual não ocorre estol em voo nivelado.
















POTÊNCIA NECESSÁRIA
É a potência que o avião necessita para manter voo nivelado.

POTÊNCIA DISPONÍVEL
É a potência máxima que o grupo motopropulsor pode fornecer ao avião sob forma de tração.


ARRASTO:
O arrasto não varia com a altitude num voo horizontal.
Essa afirmação parece contraditória, pois o arrasto deveria diminuir com a altitude devido ao ar menos denso.
Numa altitude maior, a densidade é de fato menor porém devemos lembrar que a sustentação também é menor em ar menos denso.

QUESTÕES SOBRE VELOCIDADE E POTÊNCIA NECESSÁRIA EM PROVAS:

Para encontrar rapidamente respostas a tais questões, é necessário memorizar os fatores que afetam a velocidade ou a potência.
Isso pode ser feito memorizando a "gangorra" abaixo:

















A "gangorra" pode ser usada para todas as velocidades de voo nivelado, mas NÃO para a velocidade máxima.

Questão:
O que acontece com a velocidade de estol quando a densidade do ar diminui ?



Solução:
A "gangorra" acima mostra que a velocidade de estol aumenta quando a densidade do ar diminui.


E se diminuirmos o peso (PE) ?
A "gangorra" se inclinará para o lado contrário e a velocidade de estol (VE) diminuirá.

Bom meus amigos, preciso almoçar, rsssss..... continuo mais tarde.

até mais...

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