quarta-feira, 28 de outubro de 2015

LRS-B - Os gringos não sabem brincar !

Olá pessoal, bom dia a todos !

Já faz uns dias que o assunto "novo bombardeiro" da USAF vem fazendo um certo barulho na imprensa especializada mundial, mas ontem dia 27 de Outubro o Pentágono finalmente anunciou de maneira oficial que a Northrop Grumman venceu a concorrência contra a associação Lockheed-Boeing para desenvolvimento e construção daquele que terá o peso nas costas de ser o sucessor dos venerados B-52 e B-1B Lancer.

Abaixo os icônicos B-1B e B-52 respectivamente;




Essa nova aeronave está prevista que voará por volta de 2025 e estará em serviço ao lado do B-2 por algum tempo antes do "Spirit" ser aposentado.
Por enquanto ainda (pelo menos de maneira oficial), não existe um design definido.
O que se sabe é que ele terá capacidade de decolar, voar até o seu alvo localizado a milhares de milhas de distância em questão de horas, de maneira furtiva, e retornar à base sem necessidade de reabastecimento.
Entre os diversos "desenhos" disponíveis na internet, segue alguns:









Por enquanto não sabemos se será sub-sônico, supersônico ou mesmo hipersônico.
O que podemos apostar é que fará uso de tecnologia hiper super mega avançada, tanto de sensores, comunicação, localização  de alvo, furtividade, etc etc...
É os EUA deixando a concorrência mais uma vez, mais distante no quesito aviação militar.
Nem Rússia, nem China (que consideramos as potências militares número 2 e 3 no mundo respectivamente) conseguiram chegar próximos de algo parecido com o B-2 mesmo ele tendo voado pela primeira vez a quase 30 anos atrás (em 1989).



Agora os yankees anunciam o "LRS-B" ou Long Range Strike Bomber (Bombardeiro de Ataque de Longo Alcance).
Ele já tem sido "apelidado" de B-3, mas o certo é que não se sabe de fato qual a designação que a USAF vai dar.
Segundo anunciado também, cada unidade deverá custar em torno de 564 milhões de dólares e está previsto a construção de 100 unidades, ou seja, um custo total de quase 57 bilhões de dólares (mais de 220 bilhões de reais).
É grana demais rsssssss Quem pode, pode...
De qualquer maneira, o governo está preocupado que esse custo cresça como aconteceu recentemente com o F-35, o que poderia gerar cortes nas quantidades encomendadas e se o aumento for muito, pode até mesmo por pressão política vir a ser cancelado, porém isso seria uma possibilidade bem remota visto que a existência dessa aeronave, será uma das garantias de poder, dissuasão e de vanguarda do império americano nas décadas futuras.

Em termos de aviação militar, eu comparo as forças aéreas mundiais como uma corrida de Formula 1, onde o líder da prova (os americanos) administram uma vantagem de mais de 30 segundos para o "pelotão" que briga pelo segundo lugar.
Quando esse pelotão diminui a diferença para uns 25 ou 20 segundos, o "líder" acelera novamente fazendo a diferença ser folgada novamente.

De fato Russia e China tem feito grandes avanços nessa área, mas para que um dias eles passem os americanos em termos de aviação, não bastará que eles deem grandes saltos no desenvolvimento, mas também que os americanos "tenham problema com seu carro".
Caso contrário, a briga é pelo segundo lugar do pódio.

Abraços e até breve.

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